Criança morre após ser encontrada desacordada em veículo

Uma criança, de 3 anos, morreu na tarde deste sábado, após ser atendida na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Santa Maria. Conforme o delegado regional de Polícia Civil, Sandro Meinerz, a criança estava brincando em casa no Bairro João Goulart, quando entrou dentro do carro da família, um Ford Fusion, e não conseguiu sair. Fazia calor no momento, e o menino teria perdido os sentidos.  

A delegada Roberta Trevisan, plantonista da DPPA, diz que, após ter saído para brincar e entrado no carro, a família deu falta da criança e começou a procurá-la. O menino foi encontrado por um vizinho, desacordado, dentro do carro.  Ele foi levado até a UPA, mas não resistiu e morreu.  

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De acordo com informações da Brigada Militar (BM), uma guarnição foi acionada para comparecer por volta das 16h20min na UPA para atender uma ocorrência. Os pais do menino, de 28 e 27 anos, estavam alterados com a notícia da morte da criança.  

O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para o exame de necropsia que irá determinar as causas e circunstâncias da morte. Por enquanto, a suspeita é que pode ter sido por asfixia em decorrência do calor.  

- A ocorrência está registrada como homicídio culposo, mas somente o inquérito já instaurado com o resultado do exame do IML é que irá determinar a causa da morte do menino - disse a delegada Roberta. 

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A reportagem tentou contato com a delegada Luisa Souza, titular da DPCA, mas as ligações deram na caixa postal. 

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Meinerz disse que a delegada Luiza esteve na residência do casal, conversou com eles, fez o levantamento fotográfico do local e tomou todas as providências pertinentes ao caso. 

- Agora vamos aguardar o resultado do inquérito. provavelmente, com o carro fechado e com o calor que fazia no momento a criança morreu por asfixia devido à falta de oxigênio. Por enquanto, o caso é tratado como homicídio culposo, pois denota uma suposta negligência dos pais em relação aos cuidados com o filho de 3 anos. Mas, isso precisa ser confirmado pela investigação que está em curso.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento do menino.